Desafios
e possibilidades de uma professora estudante
Marinete Magalhães de
Oliveira da Cruz, Nísia Floresta-RN- 25/04/13.
Os
desafios hoje para o “professor-aluno”, que trabalha de segunda a sexta feira, que
tem dupla jornada de trabalho, em municípios diferentes, não é tarefa fácil de
ser administrada. Mas, parece que quanto mais atividades têm, mais tempo dispõe
para desempenhar tantos papéis. Sem contar que nossas atribuições não terminam
quando acaba o dia, em especial as mulheres professoras que sabem bem o que
estou falando, melhor que nossos colegas homens. Quando chegamos em casa no
final do duplo expediente ainda somos desafiadas a enfrentar o cansaço e darmos
conta de outras funções, cumprir com as tarefas domésticas; com as obrigações
de mãe de filhos pequenos em idade escolar muitas vezes, como é meu caso, que
necessitam de rotina diária e acompanhamento nas tarefas escolares. Reconheço
que esse papel só saberei se fui eficiente a longo prazo, se consegui dar conta.
Bem como sei que no dia a dia não o faço sozinha.
Enfrento dois desafios no momento ao iniciar
esse curso, contudo o considero favorável o fato de o mesmo ser à distância,
primeiro desafio: superar o cansaço físico da “árdua batalha diária”,( pois
acredito compartilhar com os demais colegas professores (as) dessa mesma
característica), ou será particular, peculiar ao meu organismo? Talvez pelo
fato de morarmos no Nordeste em condições de clima tão quente o que maximiza
esse fator em comparação com professores de outras regiões. Em segundo lugar: é
com relação a reorganização do meu tempo, de forma que não passe a “competir”
com meus filhos pelo uso de um mesmo computador, pois no momento meu computador
pessoal não se encontra disponível. Porém para acompanhar o ritmo das
atividades desse curso que como os demais requer assiduidade e constância no
acesso e participação, seja um curso presencial ou virtual como esse, fiz uma
programação inicial bem prática; o acessar será no mínimo três horas por dia,
das 20: h em diante, as segundas, quartas e sexta-feira, pois nesse mesmo
horário na terça- feira e quinta- feira, não disponho de horário, pois faço
outro curso nos referidos dias, “presencial”, o que não impede que acesse o curso (EAD para o AEE) mesmo nesses dias.
Para
que não haja acúmulo de atividades, nem tão pouco prejuízo na aprendizagem
individual nem do grupo do qual faço parte nesse curso à distância, fator essencial
para o enriquecimento das discursões nesse ambiente “novo de aprendizagem” para
mim, desenvolvido pelo mesmo e que gera significativos conhecimentos. Como se refere
MORAN,
texto 2 Contribuições para uma pedagogia da educação on line, pág. 8. “Autonomia
e organização pessoal são indispensáveis para o processo de aprendizagem a
distância sem interferências na aprendizagem do grupo”. Obtive por fim, a partir
do primeiro encontro presencial a motivação definitiva que faltava para
enfrentar esse curso à distância. Com a constatação de que é bem estruturado
administrativo, tecnológica e pedagogicamente, pois mesmo antes do encontro
acontecer houve o envolvimento dos professores cursistas, propiciado pala
tutora, bem como pela “plataforma teleduc” então tive a incrível sensação que
muitos professores já se conheciam, impressão que me trouxe maior tranquilidade
e confiança neste curso à distância.
Referência: MORAN, José Manuel. Internet no
ensino. Comunicação & Educação. V
(14): janeiro/abril 1999, p. 17-26.
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